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O Prisma da Satisfação: Pequenas coisas, alegria ou tristeza?

“Regozijai-vos sempre no SENHOR; outra vez digo, regozijai-vos”  Fp. 4:4

Enquanto vemos, no cotidiano, muitas pessoas que parecem estar ou ser infelizes, e elas até têm boas razões para isso, também observamos aquelas que estão completamente satisfeitas com o que possuem ou são. Muitas vezes, nossa satisfação parece estar atrelada ao que nos falta. Não se trata apenas de olhar para o “copo meio cheio” ou “meio vazio”; é como se estivéssemos tristes porque, mesmo com um bolo inteiro, só conseguimos focar na fatia que falta. Toda a nossa atenção se volta para o que perdemos, e essa percepção nos impede de apreciar o que ainda está em nossas mãos. Ainda temos a maior parte do bolo, mas a ausência daquela fatia faz com que sintamos que o essencial está faltando em nossas vidas.

Essa diferença de atitude reflete um princípio que pode transformar nossa vida. A satisfação não está nas circunstâncias ao nosso redor, mas em como escolhemos enxergá-las. Quantas vezes nos sentimos, olhando para o que perdemos, para o que não conseguimos, ou para o que ainda nos falta? Essa mentalidade de escassez bloqueia nossa capacidade de viver em contentamento, entre outros dissabores.

A Palavra de Deus diz que a verdadeira alegria vem de Deus e não das circunstâncias materiais. Em Filipenses 4:4, Paulo nos desafia a nos alegrarmos “sempre no Senhor”. O apóstolo não disse isso em um momento de prosperidade ou conforto; ele escreveu essas palavras enquanto estava na prisão. No entanto, sua alma estava satisfeita, pois sua alegria estava firmada em algo eterno.

O problema com a mentalidade dos insatisfeitos é que ela reflete uma busca incessante pelo que falta. Essa busca nunca acaba. Se estivermos constantemente focados no que ainda não temos, nunca experimentaremos a paz e a alegria que Deus deseja para nós. Por outro lado, o satisfeito nos ensina que, ao apreciar o que está à nossa disposição agora, encontramos alegria em cada pequena bênção.

Esse princípio é aplicado em várias áreas da nossa vida. Em nossos relacionamentos, ao invés de focarmos nas falhas e imperfeições dos outros, podemos escolher valorizar as qualidades e os momentos bons. Na nossa vida financeira, em vez de nos compararmos com aqueles que têm mais, podemos ser gratos pelo sustento diário que Deus provê. No trabalho, em vez de olhar para as dificuldades, podemos ser agradecidos pelas oportunidades que temos de aprender e crescer.

A perspectiva de satisfação não é cega às dificuldades da vida, mas escolhe ver além delas. Não se trata de ignorar os problemas, mas de decidir não deixar que eles sufoquem as bênçãos presentes. O segundo homem da ilustração tinha apenas uma fatia de bolo, mas decidiu se alegrar com ela. E essa decisão fez toda a diferença em sua experiência.

O segredo para a satisfação duradoura é encontrar a alegria nas pequenas coisas. O mundo nos pressiona a buscar sempre mais, a alcançar novos níveis de sucesso, riqueza e popularidade. Mas, como nos ensina a Palavra de Deus, a verdadeira satisfação vem quando escolhemos nos alegrar no Senhor, independentemente das circunstâncias externas. Jesus é suficiente para suprir todas as nossas necessidades.

Portanto, ao olharmos para nossas vidas, encontramos alegria no que possuímos. Se nos falta algo, não deixemos que isso nos tire o prazer de aproveitar o que já temos. A gratidão transforma qualquer pedaço de bolo em uma festa, porque a verdadeira satisfação não está no tamanho da fatia, mas na atitude de quem a desfruta.

Seja com muito ou com pouco, que possamos sempre nos lembrar das palavras do apóstolo Paulo: “Aprendi a contentar-me com o que tenho.” Fp.  4:11. A satisfação verdadeira vem de um coração que confia em Deus e agradece por cada pequena bênção que Ele nos concede.

Podemos então concluir que a  satisfação não depende do quanto temos, mas de como enxergamos o que temos. Quando escolhemos a gratidão, nossa alegria é multiplicada, e a paz de Deus enche nosso coração.

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